A Câmara dos Deputados de Dublin (Dáil) aprovou na última quinta-feira uma emenda no sentido de agir rapidamente contra a “deterioração ambiental”, de acordo com o ministro irlandês para as alterações climáticas Richard Bruton.
A 1 de Maio, o Reino Unido foi o primeiro país a declarar estado de emergência ambiental, ou seja, aprovou uma moção – sem efeitos vinculativos – que reconhece a necessidade de reforçar o combate às alterações climáticas e à poluição.
“É uma crise e uma ameaça contra a qual temos de nos unir” apelou Michael Gove, secretário britânico do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais após uma reunião com movimentos ambientalistas, no Palácio de Westminster.
Citado pelo The Independent, o governante realçou que os últimos cinco anos “foram dos mais quentes que este planeta sofreu”, alertando para “as consequências” deste flagelo.
A decisão de declarar o estado de emergência climática é simbólica mas, no Reino Unido, surgiu na consequência de manifestações organizadas pelo movimento Extinction Rebellion – pretende utilizar a resistência não-violenta para evitar o colapso do clima.
Em Portugal, um manifestante do mesmo grupo interrompeu o primeiro-ministro, António Costa, no discurso do 46.º aniversário do Partido Socialista (PS) com um cartaz onde se podia ler “Mais aviões? Só a brincar. Precisamos de plano B. Não há planeta B”.