A Federação Distrital de Braga do Partido Socialista agendou para 5 de Março a realização das assembleias eleitorais que vão escolher o presidente desta estrutura partidária e os delegados ao congresso federativo, acto electivo que decorre, assim, no mesmo dia em todas as secções concelhias.
Esta foi uma das deliberações tomadas na última reunião da Comissão Política Distrital, que propôs – igualmente por unanimidade – a cidade de Barcelos para a realização do próximo congresso distrital.
Actualmente presidida pelo deputado Joaquim Barreto, a quem compete coordenar e assegurar a orientação política do partido no distrito, a estrutura ‘federativa’ de Braga é, também pelo número de militantes que congrega, uma das mais importantes do país.
A Comissão Política Distrital aprovou igualmente – com 62 votos a favor e um contra – a composição da Comissão Organizadora do Congresso federativo, presidida por Paulo Folhadela.
De acordo com a proposta do secretariado da Federação, a par do jurista famalicense, que preside, a Comissão Organizadora do Congresso (COC) é composta pelos vogais Ana Paula Enes (Braga), José Morais (Vila Verde), Paulo Renato (Guimarães), Carlos Cunha (Fafe), José Litra (JS), e mais três afectos à secção concelhia barcelense, a anfitriã: Lucinda Fonseca, Sandra Teixeira e Armindo Vilas Boas.
Os 63 membros da Comissão Política Concelhia deliberaram ainda por unanimidade delegar na COC a definição da representatividade de cada concelhia para a eleição dos delegados ao congresso federativo.
O Congresso da Federação é o órgão de apreciação política do partido no distrito, competindo-lhe, por um lado, debater programas ou moções de orientação política e questões políticas de âmbito distrital ou regional, gerais ou sectoriais e, por outro, eleger a Comissão Política da Federação, a Comissão Federativa de Jurisdição, a Comissão de Fiscalização Económica e Financeira e os militantes honorários.
De acordo com os estatutos do PS, têm capacidade eleitoral os militantes inscritos até seis meses antes do acto eleitoral, que tenham as quotas pagas até, pelo menos, o segundo semestre de 2015, e, como tal, constem dos cadernos eleitorais.