É lançado esta quarta-feira, dia 11, o primeiro site mundial de vendas para a biotecnologia e ciências da vida. Criada por dois ex-alunos da Universidade do Minho, a ‘start-up’ BiotechZone quer alterar “a forma demorada como os cientistas acedem aos produtos e serviços de laboratório”, dando resposta a um setor que atingirá até ao final de 2017 um valor de 364 bilhões de euros.
Este ‘eBay’ vem preencher “uma lacuna existente” entre a Biotecnologia e a Internet, reunindo num espaço único fornecedores, prestadores de serviços e investigadores. Permite aos cientistas observar, comparar e adquirir produtos biológicos, consumíveis, químicos, reagentes, softwares, equipamentos, instrumentos e serviços de uma forma mais fácil e rápida, gerindo encomendas e controlando gastos em múltiplas subcontas. “Esta plataforma visa, assim, facilitar o dia-a-dia dos investigadores, uma vez que acelera o processo de busca e a receção da encomenda”, afirmam Diogo Amorim e Ricardo Moura, fundadores da BiotechZone e formados em Bioengenharia pela UMinho.
Esta start-up representa ainda uma oportunidade inovadora para as instituições e empresas do ramo “marcarem presença numa plataforma especializada e se internacionalizarem ao venderem 24/7 para todo o mundo, conseguindo novos clientes. Permite também às empresas emergentes competirem em igualdade neste mercado global da Biotecnologia”, acrescentam.
Em www.biotechzone.com, os vendedores podem criar uma loja online e adicionar gratuitamente produtos e serviços ilimitados, beneficiando de formulários de registo detalhados com uma extensa gama de características e especificações técnicas conectadas a bases de dados científicos internacionais. É ainda possível definir “zonas de vendas”, cumprindo com os acordos de distribuição já estabelecidos, ou optar por novas zonas geográficas onde haja procura. O registo é gratuito e não existem taxas de subscrição.
A BiotechZone está sediada em Santa Maria da Feira, no Porto, e tem financiamento de fundos comunitários europeus e entidades privados.