O antigo ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita foi definitivamente ilibado de responsabilidades no caso da morte de um trabalhador na A6, que aconteceu quando o à data governante seguia no carro que era conduzido pelo motorista do Estado que atropelou a vítima, avança esta terça-feira a CNN Portugal.
Segundo a nota a que o canal de televisão teve acesso, os três juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Évora consideraram “improcedentes os recursos” da família da vítima e da Associação de Cidadãos Automobilizados, que não se conformaram com a não pronúncia do ex-ministro para julgamento.
Em Janeiro, a filha do trabalhador que faleceu na sequência deste acidente decidiu avançar com um recurso para que Eduardo Cabrita fosse julgado pelo crime de homicídio por negligência com pena de cinco anos de prisão, tomada de posição que surgiu depois de o juiz de instrução do Tribunal da Relação de Évora ter considerado que não havia indícios para colocar o ex-governante e o seu então chefe de segurança, Nuno Dias, no banco dos réus e ter apenas pronunciado o motorista da viatura por um crime de homicídio por negligência.
Segundo o recurso, a que a CNN Portugal teve acesso, Sofia Santos alegava que o ex-ministro da Administração Interna tinha responsabilidades no desfecho do acidente que matou o seu pai, e pedia para que a não pronúncia fosse revogada, para que Eduardo Cabrita pudesse ser julgado.