Sandra Cardoso exigiu, esta terça-feira, na Universidade do Minho (UMinho), a construção de novas residências universitárias públicas em Braga, defendendo mais investimento público ao abrigo do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
Intervindo na tribuna pública, realiza junto da estátua do Prometeu, no campus de Gualtar, a cabeça-de-lista da CDU por Braga às Legislativas antecipadas de 10 de Março, defendeu ainda o investimento “urgente” para reabilitação das residências já existentes.
Referindo que” o número de estudantes deslocados na UMinho é muito superior ao número de camas disponíveis”, Sandra Cardoso considerou “inadmissível que o complemento de alojamento, no caso de um estudante bolseiro que fica numa residência, seja de 84 euros”.
“Esse valor obviamente não cobre o custo por cama, colocando custos acrescidos às instituições. Mais inadmissível é esse valor, no caso de Braga, passar para 312 euros caso o estudante bolseiro não tenha vaga na pública e tenha de ir para o privado”, afirmou.
Acompanhada por João Oliveira, 1.º candidato da CDU ao Parlamento Europeu, Sandra Cardoso apontou os “especuladores e os proprietários sem escrúpulos” pela situação, já que, sabendo que “a procura é muita, colocam preços exorbitantes em quartos sem condições, às vezes partilhados”. A titulo de exemplo, a candidata comunista, referiu o caso de um quarto “para dois por 500 euros”.
“Os anos passam e os governos PS, PSD e CDS falham com os compromissos de aumentar a oferta pública de alojamento estudantil, o que tem sido um obstáculo para a continuidade dos estudos ou até um factor decisivo na escolha dos cursos”, rematou a candidata comunista.
Fernando Gualtieri (CP 7889)