O presidente do CDS-PP garantiu este domingo, durante a ‘Convenção por Portugal’ da Aliança Democrática (AD), no Centro de Congressos do Estoril, em Cascais, que “Governo da AD é o único que vamos viabilizar”.
Esclarecendo uma polémica declaração à CNN Portugal, no início da semana, dizendo que não excluída a hipótese da AD viabilizar um futuro Governo PS minoritário, o político, natural de Joane, garantiu: “O único governo que a AD vai viabilizar depois de 10 de Março vai ser o da AD quando vencermos as eleições”.
“Esta AD, que fique claro, não é coisa do passado. É coisa do presente”, afirmou, atirando-se depois a André Ventura, sugerindo ao mesmo para deixar de ser um aliado útil dos partidos de Esquerda.
“Pare [André Ventura} lá de ler o pensamento dos outros e deixe de ser o aliado único das esquerdas disponível para apresentar moções de rejeição a este governo da AD para dar a mão a governos do PS, Bloco de Esquerda, à CDU, ao PAN e ao Livre. Perceba quais são as prioridades em Portugal, porque nós nisso não fazemos nenhuma confusão”, disse.
“A Mariana Mortágua (BE) e André Ventura têm a capacidade de levar Portugal à banca rota como fez José Sócrates”, atirou.
Enaltecendo que “a esquerda são o adversário”, Nuno Melo disse também que o PS é “inimigo do mérito” e que “merece perder (as eleições) por razão de decência”.
O presidente do CDS-PP rasgou críticas ao PS, afirmando que este “vergastou a classe média com impostos, numa extorsão tributária”.
“Votar neste PS é como comprar um bilhete para o Titanic que sabemos que vai afundar”, disse, afirmando que se Pedro Nuno Santos for eleito, irão ser pagos impostos por tudo, “até pela campa”.
Com Porto Canal