A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) defende que país precisa de “estratégia de longo prazo que garanta segurança, previsibilidade e estabilidade” aos investimentos.
Em jeito de recado ao novo Governo, que toma posse esta terça-feira, Ricardo Costa pede “foco, assertividade governativa e capacidade de execução superior ao que tem sido norma”.
“O crescimento terá de ser eficazmente articulado com uma política fiscal adequada, visando aumentar a liquidez financeira, estimular o investimento e mitigar a pressão dos custos estatais no orçamento das famílias portuguesas. (…) Portugal precisa de um rumo, de uma estratégia de longo prazo que garanta a segurança, previsibilidade e estabilidade que o factor investimento e crescimento exigem”, reclama o presidente da AEMinho em comunicado.
“No quadro jurídico é importante revisitar a legislação laboral, conferindo-lhe um cariz progressista e evolutivo, alinhado com os valores humanísticos e nas novas dinâmicas de trabalho, mantendo a sensibilidade às realidades empresariais e seus desafios”, sublinha
Para patrão dos patrões minhotos, “é importante que a legislação laboral não seja um factor de subdesenvolvimento humano, social e empresarial”.
“É importante inverter o paradigma da permanente tensão que resulta da forma desigual como a mesma trata ambas as partes. As empresas são as pessoas, são as suas relações e a sua interacção e a legislação deve ordenar esse relacionamento, estimulando o entendimento, as pontes e o consenso”, sustenta.
Congratulando-se com a escolha de três ministros do Minho – Nuno Melo (Defesa), José Manuel Fernandes (Agricultura) e Fernando Alexandre (Educação) – aconselho Luís Montenegro a concentrar-se na “gestão eficiente dos fundos europeus, com aplicação prática de forma que os mesmos cheguem, efectivamente, aos sectores da economia a que se destinam e sirvam, de facto, para alavancar a economia e gerar valor”.
Fernando Gualtieri (CP 7889)