As quase duas centenas filiadas na Empresarial do Minho (AEMinho) apresenta um volume total de facturação de 12 mil milhões, com um volume de exportações de cerce de 3,5 mil milhões de euros, e são responsáveis pela criação de cerva de 45 mil empregos.
Aquela entidade, liderada pelo empresário Ricardo Costa, sublinha, em nota enviada esta quinta-feira ao PressMinho, que além de mais de uma centena de iniciativas e actividade promovidas este ano, nomeadamente, entre missões empresariais, jantares-debate, eventos temáticos ou speedtalks, centrados em temas centrais da actividade empresarial.
A associação frisa ainda que esteve “na primeira linha” na disponibilização de uma ferramenta de oferta de oportunidades de emprego para refugiados ucranianos, “dando a resposta possível a um flagelo social que ainda hoje é difícil de entender em pleno século XXI”.
AFIRMAÇÃO
“Para a AEMinho, 2022 foi o ano da afirmação. Foi o segundo ano de actividade da associação, no qual o foco foi crescer. Não só em número de associados, como bem demonstra o aumento de 68% em relação ao ano de estreia, mas também em número acções e, acima de tudo, na relevância que essas mesmas acções têm na vida das empresas”, lê-se na nota, assinada pelo ‘vice’, Ramiro Brito.
Assegura que conseguiu ser “o ponto de encontro” da comunidade empresarial do Minho, “tal como nos propusemos desde o início e fizemo-lo em todo o seu território, ou seja, Viana do Castelo e Braga que são a nossa área geográfica natural”.
“Hoje somos mais, mais bem preparados e com um rumo melhor traçado. Por isso, dissemos que este foi o ano da afirmação e do crescimento, nestas vertentes estruturais que nos caracterizam”, refere a nota.
“FOCO BEM DEFINIDO” PARA 2023
Para 2023, a associação tem “um foco bem definido” e de “primeira hora”: a criação do Cluster da Energia, que “será a materialização orgânica daquele que é um sector vital para a economia portuguesa e permitirá ter um espaço específico para toda a comunidade empresarial dedicada a este sector”.
A par da internacionalização, a promoção de transferência de conhecimento que permita dotar os quadros médios e superiores das empresas de maior capacidade competitiva “e maior lastro de base para o momento de decidir, optar, visionar o futuro das suas organizações é uma meta a que nos propomos em conjunto com a comunidade empresarial, mas também com as universidades e institutos que são o berço da formação da nossa região”.
A AEMinho pretende que o Estado “mais rigor na utilização de recursos, desburocratização e maior eficiência da máquina do estado e alívio efectivo da carga fiscal sobre o trabalho”.
Fernando Gualtieri (CP 7889)