O suspeito de ter matado a sua companheira, em França, e que sofreria de problemas de saúde mental, foi encontrado sem vida na passada sexta-feira, na instituição onde se encontrava hospitalizado a aguardar julgamento.
Recorde-se que a lusodescendente Sandy, de 34 anos, morreu, no início de Janeiro, em Brétigny-sur-Orge, França, depois de ter sido brutalmente agredida pelo seu companheiro, em frente aos seus filhos de 4 e 7 anos.
O principal suspeito, Marvin C. foi interpelado no mesmo dia pelas autoridades. Porém, noticia hoje o Le Parisien, nunca será julgado pelo crime que cometeu.
Nessa noite, Marvin C., já conhecido da justiça por crimes como “condução sob o efeito do álcool”, “violência por um ascendente” e “violência em grupo”, terá agredido a sua companheira.
Terá matado a mulher na casa de banho, no momento em que a polícia tentava, sem sucesso, abrir a porta do apartamento. De seguida, atacou a polícia armado com duas facas antes de ser neutralizado com um taser e algemado.
O suspeito foi inicialmente detido pela polícia, mas não pôde ser interrogado. Foi, posteriormente, hospitalizado sob vigilância apertada. Os primeiros resultados revelaram que padecia de graves problemas de saúde mental.
A mesma fonte noticia agora que Marvin foi encontrado sem vida na sexta-feira, vítima de suicídio. A notícia é confirmada pelo presidente da câmara Nicolas Méary e pelo deputado de Essonne, Steevy Gustave.
“Será aberto um inquérito para apurar o que aconteceu”, afirmou uma fonte próxima do caso.
Recorde-se que, naquele dia, um menino de 7 anos e uma menina de 4, foram assistidos pelos serviços de emergência. Terão testemunhado “os longos minutos de horror” que a mãe sofreu às mãos do pai e “terminaram a noite no hospital Arpajon, acompanhadas por cuidadores”.
Também eles terão sido agredidos, uma vez que tinham várias “lesões” indicativas do mesmo.