Niels Hoegel já está a cumprir pena de prisão perpétua por dois homicídios e está agora a ser julgado pela morte de 100 pessoas.
O enfermeiro alemão Niels Hoegel admitiu, no primeiro dia de julgamento, que matou uma centena de pacientes. O profissional de saúde revelou que administrava doses excessivas de medicamentos dos doentes para, mais tarde, tentar ressuscitá-los, noticia a BBC. Trata-se possivelmente do maior assassino em série do pós-guerra.
Perante as famílias das vítimas que se encontravam a assistir ao julgamento e, quando questionado se era autor dos crimes de que era acusado, o enfermeiro respondeu “sim” a todos os crimes, segundo a imprensa alemã. “Fiz isso que está aí inscrito”, acrescentou. Niels Hoegel administrava uma injecção aos pacientes que os colocava em paragem cardiorrespiratória.
Nessa altura, e com o objectivo de ser visto como herói perante osccolegas, por vaidade, tentava salvar os pacientes, o que nem sempre era possível, tendo causado a morte a 100 pessoas.
As vítimas que morreram nos hospitais de Delmenhorst e Oldenburg foram escolhidas de forma aleatória, tinham entre 34 e 96 anos, e os crimes ocorreram entre 1999 e 2005. No entanto, os investigadores acreditam que possam ter existido mais crimes e que as vítimas podem ultrapassar as 200 pessoas.
O enfermeiro alemão já se encontra a cumprir uma pena de prisão perpétua por dois crimes de homicídio, mas o Ministério Público acusa-o agora de ser responsável por mais 100 crimes.