“Salvaguardar os postos de trabalho existentes e pagar a dívida em curso relativamente a serviços prestados” são as duas “condições de base” definidas pela Escola Profissional Amar Terra Verde para entregar a gestão do Complexo de Lazer de Vila Verde e da Piscina de Prado antes da data prevista.
Em declaração ao jornal O Vilaverdense, o director da EPATV, João Luís Nogueira, disse que a escola passará a gestão para a autarquia, antecipando o fim do protocolo, que vigora até 31 de Dezembro de 2017, “na data que a Câmara quiser”, desde que sejam cumpridas essas condições.
“A nossa intenção é que em Setembro, depois do período de férias, a Lazer abra já com a gestão da Câmara. Para isso, teremos que negociar essas duas condições e chegar a um acordo – escrito, não verbal – durante o mês de Agosto”, frisou.
Sem esse acordo, acrescentou João Luís Nogueira, a EPATV assumirá a gestão até 31 de Dezembro, dia em que termina o protocolo em vigor.
Ao jornal O Vilaverdense, o vereador da tutela, Patrício Araújo, referiu que o protocolo terminará a na data prevista, “salvo se forem conseguidas condições de acordo para ambas as partes” com vista a uma “transição pacífica e sem sobressaltos”.
O autarca diz, no entanto, que a EPATV enviou um ofício à Câmara, na passada sexta-feira, “onde reafirma, quer a validade do protocolo, quer o direito de exploração do Complexo de Lazer de Vila Verde e Piscinas de Prado até 31 de Dezembro de 2017”.
“Quaisquer outras considerações são meramente especulativas, até porque o município também está, por seu lado, apostado em fazer uma transição pacífica, tranquila e sem atropelos das matérias que estão legalmente acordadas entre as partes”, frisa.
Durante todo o mês de Agosto, o Complexo de Lazer de Vila Verde e a Piscina da Vila de Prado estarão fechados para férias.
REUNIÃO COM FUNCIONÁRIOS MOTIVA CRÍTICAS
João Luís Nogueira acusa a Câmara de Vila Verde de ter convocado, para esta quarta-feira, uma reunião de trabalho, na autarquia, com “todos os funcionários” do Complexo de Lazer, “incluindo aqueles que têm contratos com a EPATV”.
“É uma situação no mínimo insólita. Naturalmente, não dispensei nenhum funcionário, porque não íamos fechar o Complexo para fazer uma reunião”, frisa.
Contactado pelo nosso jornal, Patrício Araújo assegura que a reunião existiu, “mas apenas com os funcionários da Câmara” que estão adstritos ao Complexo de Lazer.
Ricardo Reis Costa (CP 10478)