O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, avisou a Rússia que tem de optar por se aliar aos norte-americanos ou continuar a apoiar o presidente sírio Bashar el Assad. O responsável da política externa na administração Trump endureceu o seu discurso relativamente ao presidente sírio e, alinhado com a posição de Nikki Hayley, embaixadora da ONU, exigiu que El Assad abandonasse o poder na Síria.
As declarações do norte-americano aconteceram pouco tempo antes de embarcar na viagem oficial a Moscovo.
Vladimir Putin, presidente russo, assegurou esta terça-feira que os rebeldes preparam “novas provocações” com agentes químicos, afirmando que a Rússia tem “informações de diferentes fontes de que um ataque semelhante se prepara noutras regiões da Síria, inclusive na periferia de Damasco”, revela o El País.
“Temos intenção de nos dirigir oficialmente às estruturas da ONU em e chamar a comunidade internacional para investigar esses casos [de ataques químicos]”, disse Putin, segundo o mesmo jornal.
Os países do G7, que terminaram esta terça-feira a reunião de dois dias, pedem uma resolução diplomática do conflito de forma a que se consiga alcançar a paz na Síria. As potências não acordaram nenhuma sanção nem para a Rússia, nem para a Síria, no seguimento do ataque químico do passado dia 4 de abril contra a população civil de Jan Sheijun.
Por sua vez, todos os países dos G7 concordam que “não há futuro possível para a Síria com El Assad”, e “queremos a Rússia a apoiar o processo político para uma resolução pacífica do conflito sírio”, disse o ministro alemão, Sigmar Gabriel, em comunicado.
Tillerson sublinhou que um ataque químico como na semana passada é algo que não pode acontecer novamente. “Não podemos deixar que isso aconteça novamente.”
Fonte: Jornal Económico