Logo após a final da Euro 2016, Marcelo repetia aos jornalistas, ainda no estádio Saint-Denis, em Paris: “somos os melhores da Europa, somos o máximo!”. No centro de Braga, milhares de pessoas traduziam para ‘bom português’ as palavras emocionadas do Presidente da República: “Até os comemos!”.
O delírio tomou conta da cidade e foram milhares os que se deslocaram até à Arcada, obrigando mesmo a PSP a pôr em prática um plano previamente pensado para o caso da selecção nacional sair vitoriosa do confronto com os super-favoritos franceses, encerrando o trânsito automóvel na avenida Central.
Numa final “improvável” – de acordo com a imprensa estrangeira -, o golo do ex- arsenalista Éder (o ‘patinho feio’ da selecção) levou, marcava o relógio 109 minutos de jogo, a loucura a todos as casas, restaurantes, esplanadas e, claro, ao largo do Pópulo, a abarrotar de gente que não queria perder, através de um ecrã gigante aí instalado, qualquer lance do encontro.
Para a história do futebol português fica uma dupla vitória. “Quem é agora a selecção ‘nojenta’ como diziam os franceses?”, perguntava alguém. “E jogámos mais de 90 minutos sem o Ronaldo!”, ouvia-se repetidamente.
Ou seja: para a história do futebol português fica uma dupla vitória: contra o chauvinismo gaulês, derrotado por uma selecção “inferior” que bem cedo ficou seu o seu craque, vítima de uma entrada dura dos ‘armários’ do país de Hollande.
Vila Verde ao rubro
O cenário repetiu-se por todo o país e nas comunidades portuguesas no estrangeiro. Foi o que aconteceu também, por exemplo, em Vila Verde. Os vilaverdenses celebraram em euforia a conquista do primeiro grande título de Portugal em competições internacionais. A Praça de Santo António esteve ao ‘rubro’ após a vitória por 1-0, sobre a França, na final do Europeu de Futebol 2016.
FG (CP 1200)/ CMS (CP 3022)