O eurodeputado José Manuel Fernandes “está satisfeito” com o acordo alcançado nos órgãos da União Europeia para o novo Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos – FEIE 2-, conhecido como Plano Juncker.
Isto – sublinha – “depois de oito trílogos (reuniões de negociação entre o Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e o Conselho) e uma retracção por parte do Conselho)”.
O novo Plano Juncker – escreve na ‘newsletter’ intitulada ‘Pela Nossa Terra’ – “adoptará as propostas que fiz enquanto relator e negociador para que as regiões menos desenvolvidas e os países de coesão, como Portugal, tenham um acesso facilitado ao fundo de investimento”.
E acrescenta: “Valeu a pena a minha insistência: os pequenos projectos passam a ter também maior facilidade de financiamento, com o Banco Europeu de Investimento a poder delegar nas instituições financeiras de cada Estado-Membro a possibilidade de aprovação de pequenos projectos”.
Na opinião do europarlamentar vilaverdense, “Portugal não pode perder esta oportunidade. Temos uma instituição Financeira de Desenvolvimento, conhecida como Banco de Fomento, que tem agora a obrigação de avançar com plataformas de investimento para, por exemplo, a regeneração urbana, investimentos na área do turismo, a floresta, a área social e ambiental.”
Até agora, o Plano Juncker já desencadeou um investimento de 5 mil milhões de euros em Portugal. “Com estas novas características, temos potencial para investir muito mais em Portugal”, acentua o eurodeputado do PSD.
Luís Moreira (CP 8078)