É já esta quarta-feira que os quatro arguidos do chamado caso dos TUB (Transportes Urbanos de Braga) ouvem o acórdão do colectivo de juízes do Tribunal de Braga.
O Ministério Público pediu, nas alegações finais a condenação dos quatro arguidos no julgamento do caso de alegada corrupção nos Transportes Urbanos de Braga (TUB). A magistrada considerou que a prova produzida, directa e indirecta, obriga a condená-los.
Lembrou os levantamentos em dinheiro feitos pelo antigo dono da MAN-Braga, Abílio Costa e os depósitos, logo a seguir, de verbas nas contas dos arguidos, Vítor Sousa (ex-presidente da administração), Cândida Serapicos (ex-vogal) e Luís Vale (departamento técnico).
De seguida, os advogados de defesa pediram a absolvição, tendo Artur Marques, defensor de Vítor Sousa, declarado que, “a origem política do processo inquinou-o e viciou-o desde o início”,
“Foi feito um dossier, que foi distribuído porta-a-porta para prejudicar a sua candidatura à Câmara. E conseguiram-no!” afirmou.
O jurista disse, ainda, que a acusação se baseou nas declarações de Abílio Costa, já falecido, que nunca puderam ser contraditadas, apesar de os arguidos terem querido ser ouvidos em 2012.
A acusação diz que Vítor Sousa obteve 226.128 euros de ‘luvas’ na compra de autocarros MAN e que Cândida Serapicos ganhou 37.500. Já Luís Vale terá ganho 23.111. Luís Paradinha, antigo administrador da MAN-Portugal respondeu por corrupção activa.