A feira semanal da Vila de Prado “está prestes” a regressar ao Largo de São Sebastião, no centro da vila, informou esta terça-feira fonte da autarquia pradense. O executivo liderado por Paulo Gomes já entregou uma missiva a cada feirante com as primeiras indicações sobre o funcionamento do certame assim que retornar ao seu espaço natural.
No documento, além de pedir desculpa pelos atrasos ocorridos para a data da mudança, factos decorrentes das obras de requalificação, a Junta de Freguesia estabelece também os primeiros critérios para a mudança para o novo espaço.
Será mantida a metragem de frente que cada feirante detinha no espaço ‘antigo’ e que está inscrito na ficha de registo de cada um, não atribuir mais do que 8 (oito) metros de frente, tendo cada feirante apenas direito a 1 (um) lugar por forma a poder incluir todos os feirantes no espaço agora requalificado.
A profundidade dos lugares será igual para todos (4 metros), variando apenas a metragem de frente. Segundo a Junta, “os comerciantes já tinham sido informados na altura da mudança que o local provisório foi criado com lugares maiores que os que estarão ao dispor no Campo da Feira, já que tinham mais metragem de frente em comparação ao que alguns feirantes detinham no espaço anterior”.
Em comunicado, o executivo de Paulo Gomes diz que os feirantes podem pedir esclarecimentos no prazo de cinco dias por escrito na secretaria da Junta de Freguesia, “sendo certo que não vai ser dada resposta a pedidos para alteração de metragem diferente (superior) daquela que está inscrita na ficha de registo nem pedidos de lugares superiores a 8 metros de frente”.
A Junta informa também que caso não tenha sido entregue a documentação pedida há cerca de dois meses, que comprove a actividade comercial aberta e legal na Autoridade Tributária, o feirante deverá considerar o seu lugar como suspenso.
“Estamos a falar de um requisito legal que, de forma justa, visa conceder espaços comerciais apenas aos feirantes que se encontram em situação legal para exercer a sua actividade comercial”, explica Paulo Gomes.
A intervenção a nível de peças de fixação das tendas será suportada pela Junta pradense com uma comparticipação simbólica de cada feirante. “Os preços dos lugares serão elaborados de forma justa e equilibrada, tendo em linha de consideração a localização do espaço de venda. Não se prevê ultrapassar o valor máximo atual cobrado por m2”, referiu o presidente da Junta.
O autarca socialista da Vila de Prado não escondeu a satisfação pelo regresso do certame a um local que «lhe assenta como uma luva».
“A forma que encontrámos para disposição da feira, não atribuindo mais do que 8 metros por lugar e disponibilizando apenas um lugar por feirante, permitirá de uma forma justa receber todos os feirantes efectivos que já tinham no lugar na nossa feira semanal. Será certamente mais uma vitória desta autarquia contra vozes que se levantavam e que diziam que a feira nunca mais voltaria ao seu antigo lugar”, vincou Paulo Gomes.