A polícia de Chicago disse esta segunda-feira que os tiroteios durante o Dia da Independência dos EUA, que se celebrou no sábado, mataram 17 pessoas naquela cidade, incluindo dois menores, e fizeram 70 feridos.
De acordo com as autoridades policiais de Chicago, este foi um dos mais sangrentos feriados de 4 de Julho, quando os Estados Unidos celebram o Dia da Independência, apesar de um forte dispositivo de segurança que envolveu mais de 1.200 polícias nas ruas.
No sábado à noite, uma série de tiroteios provocou um número elevado de mortes, mas as autoridades apenas reconhecem ter detido um suspeito, que se encontra em prisão preventiva, não fornecendo mais pormenores sobre as investigações em curso.
Nesses tiroteios morreram dois menores (uma menina de 7 anos e um rapaz de 14 anos) e outros 13 foram baleadas, ficando com ferimentos graves.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, já se referiu aos incidentes, acusando os governadores e autarcas democratas que gerem a metrópole de Chicago e de Nova Iorque de não saberem travar a escalada de criminalidade.
“Os números do crime em Chicago e Nova Iorque estão a aumentar”, escreveu esta segunda-feira Trump, na sua conta pessoal da rede social Twitter, lembrando os números das mortes no feriado do quatro de Julho e remetendo as culpas para os políticos do Partido Democrata que gerem essas regiões.
As estatísticas mostram que este ano já houve 32 menores que foram vítimas de homicídio em Chicago, em comparação com 20 durante o mesmo período de 2019.
Chicago conta com um total de 1.782 vítimas de homicídio com arma de fogo, ao longo deste ano, 550 mais do que no mesmo período do ano passado.