Braga recebe nos dias 14 e 15 de Setembro a segunda edição do Festival Informal de Ópera (FIO) regressa a Braga, a cidade onde esta iniciativa nasceu em 2021. Pela primeira vez, Barcelos acolhe o festival, a 22 e 23.
Idealizado por uma associação de artistas em colaboração com a Sinfonietta de Braga e tendo como principais mecenas a Direcção-Geral das Artes, e as câmaras municipais de Braga e de Barcelos, a proposta do FIO assume um formato único que estabelece uma relação entre a cidade, o público, os artistas e as peças musicais apresentadas.
Em Braga, são quatro os espaços a receber estas óperas criadas especificamente para estas localizações: no dia 14, é a vez do Museu Nogueira da Silva e do Museu dos Biscainhos; já no dia seguinte, o FIO decorre no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho e no Auditório Adelina Caravana no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian.
Em Barcelos, o Theatro Gil Vicente é o anfitrião desta iniciativa.
“Depois de uma primeira edição de sucesso com casa cheia, apesar das restrições impostas pela pandemia da covid-19, é com um enorme entusiasmo que voltamos a trazer o FIO à cidade de Braga e estamos prontos para receber o público, desta vez de forma ainda mais calorosa”, afirma Maria Afonso, membro da direcção da Sinfonietta de Braga.
“Nesta segunda edição, as expectativas não podiam estar mais altas por apresentarmos o conceito a Barcelos, uma cidade que, desde o primeiro momento, se mostrou interessada e que soube valorizar uma proposta cultural tão diferenciada quanto esta. Representa um enorme passo para o FIO e estamos confiantes de que seremos muito bem-recebidos pelo público barcelense”, acrescenta Francisco Fontes, membro da direcção artística do FIO e compositor de uma das óperas do certame.
OPERAS
No total, são quatro as óperas da autoria de quatro compositores portugueses, desenvolvidas em exclusivo para o FIO: ‘O Concílio Celeste’, com música de Fátima Fonte, texto de Patrícia Portela e encenação de Sónia Batista: ‘Maria Magola’, com música de Francisco Fontes, texto de Marta Pais de Oliveira e encenação de Daniela Cruz; ‘Oráculos & Ladainhas’, com música de Sofia Sousa Rocha, texto de Tiago Schwäbl e encenação de António Torres; e ‘ In(opeRA)VEL’, com música de Sara Ross, texto de Tiago Schwäbl e encenação de Joana Providência.