“ A promoção de um território faz-se promovendo a sua identidade”. A declaração de António Vila resume o objectivo do Fevereiro, Mês do Romance, promovido pela Câmara Municipal de Vila Verde.
António Vilela falava esta sexta-feira em Braga na primeira acção promocional da sétima edição do evento fora-de-portas. Nos próximos dias o Mês do Romance 2016, que tem na marca Namorar Portugal a sua mais importante âncora, segue para Santiago de Compostela, Porto e Lisboa.
A Braga, a organização, assinada pela autarquia vilaverdense, levou produtos da ‘linha’ Namorar Portugal 2016, nomeadamente, os azeites e aguardente, o mel, os queijos e o já tradicional pink cake (bolo rosa), abrindo apetite para dezenas de outros produtos da região.
“ O Mês do Romance e a marca Namorar Portugal tem uma já um dinâmica transversal a todo o território nacional”, afirma Vilela, sublinhando que o turismo “procura territórios que promovem a sua identidade”.
“A vitalidade e a criatividade dos nossos parceiros têm vindo a construir uma marca que já não é só nossa, de Vila Verde”, acrescenta o autarca, referindo que empresas de Braga, Amares ou Guimarães também dão o seu contributo, resultando “num conjunto muito diversificado de produtos”.
O Mês do Romance conta, adianta Vilela, com mais de uma centena de parceiros, além de cerca de duas dezenas de novos ‘cúmplices’, ao ponto do mês de Fevereiro já não ser suficiente para acolher todas as iniciativas, daí que se prolongue até dia 5 do mês seguinte.
O evento, que promete a programação mais romântica do país, não vive só de gastronomia, sublinha Júlia Fernandes, vereadora da Cultura. Exposições, workshops, saraus culturais, música e desporto fazem parte da extensa programação.
Domingos Macedo, presidente da Associação Comercial de Braga, enaltece o esforço da organização na divulgação do Mês do Romance, considerando-a “importante” e lembra que a “consolidação” do certame “promove a criação de emprego”.
Já António Barroso, da Câmara de Braga, define a iniciativa vilaverdense como um marco que “já não é só de Vila Verde, mas do Minho e da região”. “Como no amor, também é pela boca que se conquista, ou reconquista, o turismo”, atira Barroso com alguma ironia à mistura.
Fernando Gualtieri (CP1200)