A Fundação Bracara Augusta lançou, esta esta sexta-feira, na Sé de Braga, o Passaporte Património, um guia que visa estimular uma visita com mais de 2000 anos de história ao longo de espaços patrimoniais.
O desafio é visitar os cerca de 70 bens e sítios patrimoniais de Braga pertencentes aos vários períodos da história, desde o pré-romano ao contemporâneo, vivendo “uma experiência cultural única”, respondendo a reptos e carimbando em cada um dos espaços a sua presença no Passaporte Património.
O novo projecto desenvolvido pela Fundação Bracara Augusta, com o apoio de vários parceiros institucionais, agentes e cerca de 40 entidades públicas e privadas que tutelam espaços patrimoniais e culturais, e a parceria do Município de Braga, foi apresentado esta sexta-feira, na Sé de Braga.
O momento contou com as presenças do presidente do município, Ricardo Rio, do Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, do presidente da Fundação Bracara Augusta, Miguel Bandeira, e do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis.
Ricardo Rio começou por fazer “um reconhecimento público” pelo “excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Fundação Bracara Augusta” na afirmação da cultura e da identidade da cidade.
“Este Passaporte Património é a ilustração prática dos resultados do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Fundação e pelas instituições que a compõem, mas também pelas entidades de cariz público e privado que a Fundação envolve, agrega e dinamiza”, afirmou o presidente da Câmara. “Conseguimos ter numa peça tão singela como é este Passaporte um leque de activos, de memórias e história tão rico e diverso da nossa cidade”, acrescentou.
Para o autarca, este projecto proporciona uma “experiência absolutamente enriquecedora para qualquer cidadão ou visitante de Braga, que pode e ir conhecendo as várias etapas da nossa história e ir visitando cada um destes activos, fazendo uma jornada pelo nosso património”.
Dirigido ao público escolar e às famílias, o Passaporte Património é um convite a percorrer as ruas de Braga e a conhecer as colecções presentes nos espaços museológicos.
Pretende-se ainda que este seja o ponto de partida e o incentivo para um percurso pela cidade e história da cidade, numa iniciativa a desenvolver em 2024 sob a parceria com os espaços museológicos e patrimoniais de Braga.
O Passaporte Património fica disponível para venda a partir da próxima semana nas livrarias da cidade, pelo valor de cinco euros.