A GNR continua a investigar as circunstâncias do incêndio rural, na Serra Amarela, em Vilarinho da Furna, Campo do Gerês, que já levou à constituição de três arguidos, todos trabalhadores de uma empresa florestal de Cantelães, em Vieira do Minho.
Tudo indica que os trabalhos de limpeza de sobrantes, num terreno que é da Associação de Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna (AFURNA), sito na encosta Sul da Serra Amarela, da margem direita do Rio Homem, decorreram ao arrepio das recomendações da Autoridade Nacional de Protecção Civil, com uso de roçadoras e motosserras durante a tarde escaldante da passada sexta-feira, com uma faísca a provocar logo um incêndio.
António ‘Lojas’, guardião e 1.º secretário da AFURNA, não quis prestar declarações das origens do sinistro, mas diz que os trabalhos de limpeza do mato decorreram “a semana passada sempre sem o meu conhecimento, tendo sido contratados por um engenheiro de Braga e não por mim”.
Segundo António Barroso, “são uma empresa de Vieira do Minho que andava por aí e depois de outras empresas florestais, de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro, terem já recusado fazer esse serviço numa altura destas», como disse a O Amarense & Caderno de Terras de Bouro.
O Núcleo de Protecção da Natureza e Ambiente, do Destacamento Territorial da GNR da Póvoa de Lanhoso, já enviou a participação para o Ministério Público de Vila Verde, em que estão para já apenas indiciados três trabalhadores florestais, de Vieira do Minho, sobre o incêndio, que consumiu cinco mil metros quadrados de mato, na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
JG (CP 2015)