A fusão de freguesias que entrou em vigor com a reforma administrativa de 2013 vai ser reavaliada “sem tabus” pelo governo socialista, assegurou na Assembleia da República o ministro-adjunto Eduardo Cabrita.
De acordo com o membro do governo, a avaliação “minuciosa” do processo pode levar à criação de novas freguesias ou avançar para a fusão de freguesias que tenham ficado à margem do processo de reorganização.
O ministro prometeu que todo o processo de avaliação será efectuado “sem tabus, ouvindo as autarquias e o Parlamento, e estabelecendo critérios claros que permitam corrigir os erros”.
“Nem tudo terá sido errado, mas só avaliando é que será possível corrigir os erros”, acrescentou Eduardo Cabrita, sublinhando, contudo, que o processo foi conduzido pelo governo de Passos Coelho “a régua e esquadro”.
Recorde-se que a reforma administrativa, que levou à extinção de 1.200 freguesias, foi levada a acabo pelo ministro-adjunto de então, Miguel Relvas, cumprindo o memorando de entendimento assinado com a troika, por forma a poupar 10 milhões de euros.
FG (CP1200), com jornal Negócios