O Governo vai limitar já no próximo Orçamento do Estado a contratação de médicos com recurso a empresas de trabalho temporário. No primeiro semestre, o SNS gastou cerca de 30 milhões de euros com estas entidades intermediárias.
Uma fonte do gabinete do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, garantiu à Renascença que o recurso a contratação externa vai ser fortemente condicionado.
Segundo a mesma fonte, será apenas permitido nas situações de necessidades temporárias e transitórias devidamente justificadas.
No primeiro semestre deste ano, o Serviço Nacional de Saúde gastou cerca de 30 milhões de euros com estas entidades intermediárias, um valor semelhante ao que foi pago no mesmo período do ano passado.
Para contrariar esta situação, o ministério da Saúde quer recuperar progressivamente o princípio da integração dos profissionais nas equipas, garantindo coesão interna e qualidade assistencial.
Este ano encontram-se em fase de colocação cerca de 800 médicos repartidos pelas diferentes especialidades, cujo processo estará concluído até ao final do ano.
Fonte: Renascença