A greve na Função Pública encerrou várias escolas de todos os graus de ensino e afectaram vários serviços no distrito de Braga.
Os dados disponíveis mostram que em Braga não abriram as portas as escolas D. Maria II, a de Gualtar e a André Soares e o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian.
Por todo o país há escolas encerradas, consultas e exames cancelados e serviços de atendimento ao público como lojas do cidadão, Finanças e Segurança Social de portas fechadas.
À SIC, Orlando Gonçalves da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública adiantou que a paralisação está a afectar com maior impacto as consultas externas e as cirurgias não urgentes da “maioria dos hospitais do país, principalmente os dos grandes centros urbanos”, estando, contudo, assegurados os serviços mínimos.
“A greve tem tido uma adesão enorme, principalmente nestes dois sectores (saúde e educação), que é também onde temos 165.000 trabalhadores a ganhar o salário mínimo dentro da administração pública, o que corresponde a 22% dos trabalhadores e mais 190.000 a ganhar menos de 1.000 euros. Ou seja, 34% da administração pública ganha abaixo de 1.000 euros”, explica.
O sindicalista aponta que, a nível nacional, estima-se que a adesão atinja os 80%.