A greve dos trabalhadores das empresas de segurança nos aeroportos, Prosegur e Securitas, que se inicia na quinta-feira, pode causar perturbações na operação, sendo aconselhável reduzir ao mínimo a bagagem de mão.
A ANA – Aeroportos de Portugal admite, em comunicado, que “em virtude da greve anunciada para as empresas de segurança, é previsível que o processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos nos próximos dias 13 a 17 de Abril”.
A empresa recomenda aos passageiros com viagem nesses dias “que procurem ou aguardem as instruções transmitidas pelas suas companhias aéreas, deslocando-se para os aeroportos de acordo com aquele contexto”.
A empresa gestora dos aeroportos portugueses aconselha ainda os passageiros a despacharem bagagem no ‘check-in’, para reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão, que é feito pelos trabalhadores destas empresas, e assim minimizar o impacto da paralisação.
A greve parcial de vigilantes e seguranças privados que trabalham nos aeroportos portugueses, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil (SITAVA), inicia-se às 4h00 de quinta-feira, o primeiro turno daquele dia, apresentando-se os trabalhadores em greve duas horas depois.
A paralisação é de duas horas diárias, no início dos turnos.
Fernando Henriques, dirigente do SITAVA, admite que a greve possa “provocar atrasos”, tendo em conta que se trata de um período de grande procura, por coincidir com o fim-de-semana prolongado da Páscoa.
O sindicato acusa as empresas de vigilância e segurança privada de não aceitarem rever os salários, congelados desde 2011, e de desregular os horários de trabalho.
Fonte: Renascença