É distinto o balanço feito pela estrutura sindical e pela tutela da paralisação que começou na quinta-feira.
Em comunicado, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses indicou que a adesão à greve no turno da noite foi de 78,6%, enquanto que ontem a paralisação, que decorreu apenas em Braga, Viana do Castelo, Castelo Branco, Santarém e Algarve, situou-se nos 75,6%.
Os funcionários do sector da saúde e os enfermeiros iniciaram, ontem, uma greve de 48 horas para exigir a reposição das 35 horas semanais a todos os trabalhadores e celebração de um acordo colectivo de trabalho, bem como pelo pagamento de horas extraordinárias.
O Governo considerou que o primeiro dia de greve dos trabalhadores da saúde não teve um impacto significativo na vida dos doentes e das instituições, mas estima que hoje possa ser mais sentida.
“A greve de ontem [quinta-feira] não teve um impacto significativo, nem na vida dos doentes, nem na vida das instituições”, disse o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, aos jornalistas, no final de uma visita ao Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação, do Hospital Curry Cabral, em Lisboa
“Hoje [sexta-feira], provavelmente, terá um bocadinho mais de impacto, mas o objectivo em termos de trabalho é conseguirmos minimizar os riscos e os problemas para a vida dos utentes e penso que no essencial conseguimos ontem e vamos conseguir hoje também”, salientou Manuel Delgado.
FG (CP 1200) com TSF