Os trabalhadores das empresas de segurança Prosegur e Securitas que trabalham nos aeroportos portugueses iniciaram à meia-noite uma greve de 24 horas, sem haver acordo quanto aos serviços mínimos.
A TAP está a pedir aos passageiros para chegarem com mais antecedência aos aeroportos. No caso de Lisboa, devem chegar quatro horas antes do embarque.
A ANA admite alguns problemas, já que estes trabalhadores asseguram o raio-x da bagagem de mão, o controlo dos passageiros e também dos próprios trabalhadores dos aeroportos.
Para o aeroporto de Lisboa foram pedidos 117 trabalhadores, dos 175 trabalhadores habituais, o que corresponde a 66,9%, e no Porto foram pedidos 47 dos 59 trabalhadores, o que equivale a 79,7%, referiu como exemplo Carlos Trindade, coordenador do Sindicato das Atividades Diversas (STAD).
Na origem desta greve estão, segundo o sindicato, a negociação de um contrato colectivo de trabalho para os Assistentes de Portos e Aeroportos (APA) sem qualquer regime de flexibilização da organização dos tempos de trabalho, a criação de uma carreira profissional e “a tomada de medidas urgentes” no âmbito de saúde e segurança no trabalho.
Para o STAD, o conflito laboral tem a ver com a falta de condições de trabalho e baixos salários dos trabalhadores da segurança privada.
Fonte: Renascença