Os guardas prisionais estão entre as 00h00 e as 23h59 desta terça-feira em greve 24 horas para exigir, entre outros aspectos, um novo estatuto profissional e a regulamentação da avaliação de desempenho do corpo da guarda prisional.
Segundo o pré-aviso, a Associação Sindical das Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP) defende a criação de um novo estatuto profissional, a regulamentação urgente da avaliação de desempenho do corpo da guarda prisional, o pagamento do suplemento de segurança prisional aos chefes de equipa (que não acontece desde 2014) e a “objectiva resolução dos problemas estruturais do sistema prisional”.
Em comunicado, a ASCCGP revelou apenas ter tido conhecimento desta acta no final de Novembro, considerando “o seu conteúdo e indicadores ad hoc, apresentados quase dez meses após o desempenho do trabalhador, subjectivos, direccionados, incoerentes, ofensivos e humilhantes”.
“Regista-se uma normalização de permanente humilhação funcional pela tutela. Agravamento contínuo das péssimas condições de trabalho, baixos e incongruentes vencimentos, das escassas perspectivas de progressão na carreira, da notória falta de reconhecimento, e da degradação da imagem da carreira e do crescente estigma social da profissão, motivos mais do que preocupantes para que o governo actue”, apontaram as chefias da guarda prisional.