‘O poder da requalificação – Recursos para o sucesso’ foi o tema do painel que, no âmbito do mês da Economia, decorreu esta terça-feira no Instituto de Design de Guimarães (IDEGUI).
A ourivesaria esteve em destaque, com Domingos Bragança a considerar a instalação do futuro polo do Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR) em vila de Ponte, com 204 formandos, importante para a requalificação de recursos humanos no sector da ourivesaria e joalharia vimaranense.
“O reforçar do cluster da ourivesaria faz-se deste modo, ganhando escala, e ganhar escala é ganharmos todos”, afirmou o presidente do, enaltecendo a parceria do Centro com a Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal, representados no painel, respectivamente pela directora, Eunice Neves, e pelo presidente, João Faria.
Para Domingos Bragança, reforçar o desenvolvimento da ourivesaria local “é contribuir também para o reforço nacional no sector, sobretudo quando Guimarães representa cerca de 75% das exportações nacionais”.
O autarca considerou ainda importante a proximidade dos empresários e qualificou a mão-de-obra qualificada como “um dos recursos mais escassos em economia”.
Defende que Guimarães deve aproveitar a presença das universidades e dos centros de investigação para que, no território, “a ourivesaria seja cada vez mais forte”.
A possível instalação de uma contrastaria em Guimarães foi um dos assuntos abordados por João Faria, no decorrer da conversa, tendo a directora da Contrastaria – Imprensa Nacional Casa da Moeda, Paula Pedro, prometido encetar esforços para que essa possibilidade se possa concretizar, contando, para tal, com um aumento da volumetria que justifique a aposta.
As sinergias com os centros de investigação, a Universidade do Minho, e a indústria têxtil foi também uma vontade expressa por João Faria, para que a incorporação de valor no sector seja cada vez mais forte.