Guimarães acolheu, esta terça-feira, a segunda edição do Conselho Consultivo de Turismo, onde foram discutidos as perspectivas e o futuro do Turismo Industrial no concelho e na região.
Paulo Lopes Silva afirmou que o Turismo Industrial em Guimarães é um dos pilares estratégicos do plano para o futuro, realçando que “esta vertente turística permite contar a história da indústria que marca a identidade do concelho, ao mesmo tempo que atrai um público diversificado e potencia o desenvolvimento económico local”.
Segundo o vereador, este é um caminho que “além de preservar o património industrial, valoriza também o presente e o futuro da economia do concelho”.
Referiu que a participação de empresas de diversos sectores tem sido já uma realidade, integrando a oferta de Turismo Industrial e mostrando o envolvimento do tecido empresarial local na promoção desta estratégia.
Além disso, o enoturismo emerge como “um produto estratégico”, com quintas produtoras de vinhos da região “a participarem activamente” na oferta turística de Guimarães, “oferecendo experiências enoturísticas autênticas e fortalecendo a imagem do território como destino de turismo cultural e gastronómico”.
CONCLUSÕES
Outro dos pontos abordados foi a ‘Estratégia do Turismo de Guimarães 2029’. A Câmara Municipal já realizou várias iniciativas, incluindo o mapeamento da identidade territorial, a criação do projecto Hereditas, a reformulação do website do turismo, a realização de workshops com jovens e a dinamização de cações de formação.
A valorização das aldeias também foi impulsionada com a criação de vídeos, mapas, e o projecto Excentricidade, que reforça o papel das localidades históricas do concelho no turismo.
Entre as principais conclusões do encontro, destacou-se “a importância de fomentar redes colaborativas, com acções e espaços de encontro que envolvam diferentes sectores, de forma a gerar novas ideias e produtos turísticos mais robustos e com valor acrescido para a economia local”. Nesta linha, realçou-se “a necessidade de promover a participação de profissionais independentes e empresas na criação de uma oferta turística integrada”.