A partir desta quinta-feira, Guimarães passa a ter destino para o óleo alimentar usado (OAU) produzido no sector doméstico, anunciou a autarquia em comunicado.
Até ao final do mê, a EcoMovimento – empresa vimaranense responsável pela operação e gestão de resíduos, particularmente do OAU – irá instalar um total de 122 oleões GOTA para a reciclagem deste resíduo produzido no sector doméstico.
A empresa fica também responsável pela recolha e valorização do óleo alimentar usado, nomeadamente através da sua conversão em biodiesel, um combustível ecológico.
“Este projecto, articulado em parceria com o município de Guimarães, é mais uma medida no compromisso de promover a sustentabilidade e alcançar a neutralidade climática até 2030. A EcoMovimento procura, assim, tornar a reciclagem do OAU um hábito diário de todos os vimaranenses, visando a preservação do meio ambiente e da qualidade de vida futura de todas as gerações”, afirma o comunicado.
Refira-se que a EcoMovimento é uma das mais de 120 entidades que integram o Pacto Climático de Guimarães, “um protocolo que visa envolver os cidadãos, empresas, instituições e o município numa acção colaborativa para a descarbonização do território tendo em vista a neutralidade climática em 2030”.
Através da presença neste consórcio, “a empresa reforça, assim, o seu papel como um dos aliados nesta missão, reconhecendo o estado de emergência climática e a necessidade de actuar rumo a um futuro mais ecológico e sustentável”.
EM DEFESA DO AMBIENTE
EcoMovimento reaproveita o óleo alimentar usado em prol do ambiente.
É com bastante frequência que se usam óleos alimentares na confecção de alimentos.
Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, uma família de quatro pessoas consome, em média, um litro de óleo por semana. O descarte deste óleo alimentar usado feito de maneira incorrecta provoca graves problemas ao ambiente, podendo poluir grandes quantidades de água, danificar infra-estruturas como estações de tratamento de águas residuais (ETARs) e potenciar o aparecimento de pragas.
Por outro lado, se o OAU for descartado da forma correcta, acaba por ser um contributo ao meio ambiente. Quando reaproveitado, é utilizado na produção de biodiesel e sabão – motivos pelos quais é essencial que seja devidamente armazenado e encaminhado para os sistemas de recolha existentes.
Neste sentido, a EcoMovimento procura tornar a reciclagem do OAU um hábito diário de todos os portugueses.
Este desafio levou ao desenvolvimento de um oleão funcional, esteticamente apelativo e mais ecológico, em todos os sentidos. Foi assim que surgiu o Oleão GOTA, agora em mais de 700 pontos em todo o país.
Produzido em plástico 100% reciclável, o GOTA apresenta claras vantagens face aos restantes modelos (principalmente os metálicos): menor consumo de energia na produção e na reciclagem, facilidade em incorporar plástico reciclado na produção, entre outras vantagens.