O professor Pedro Bandeira toma posse esta terça-feira, como presidente da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho (EAUM). A Reitoria adianta que a cerimónia de investidura conta com o reitor Rui Vieira de Castro e decorre pelas 12 horas na Biblioteca Nuno Portas da EAUM, no campus de Azurém, em Guimarães.
Para o triénio 2018/2021, Pedro Bandeira terá como vice-presidentes os professores João Cabeleira e Marta Labastida.
A EAUM, que funcionou de 1996 a 2009 como Departamento Autónomo de Arquitetura da UMinho, foi consolidada por equipas lideradas pelos professores Carlos Bernardo, Paulo Cruz, Vincenzo Riso e Maria Manuel Oliveira.
A oferta educativa inclui o mestrado integrado, o doutoramento em Arquitetura, a licenciatura e o mestrado integrado em Design do Produto e a nova licenciatura em Artes Visuais, entre outros projetos.
O CE.EAUM foi responsável, entre outras obras, pela requalificação do Largo do Toural, em Guimarães. Esta Escola tem cerca de 400 alunos e 25 docentes de carreira. O seu edifício é da autoria de F. Távora e J. B. Távora.
ALDEIA DA LUZ
Da prática profissional de Pedro Bandeira destaca-se a co-autoria dos projetos “Nova Aldeia da Luz” (habitações e espaços públicos em Alqueva) e “Casa Rotativa” (Coimbra), que lhe valeu o Prémio SIM Criatividade, atribuído em 2011 pela Samsung.
O arquiteto representou Portugal nas bienais de Arquitetura de Veneza 2004 e São Paulo 2005, a convite do Ministério da Cultura. Resultado de investigação ou extensão universitária salientam-se as publicações “Floating Images – Eduardo Souto de Moura’s Wall Atlas”, “Power Architecture”, “Projectos Específicos para um Cliente Genérico”, “Arcosanti” e “Escola do Porto: Lado B, 1968-1978”, contemplada em 2015 com o Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitetura, da Associação Internacional dos Críticos de Arte.
A polémica em torno de projetos como o concurso para a Rua da Sofia, em Coimbra, a proposta de relocalização da ponte D. Maria Pia, no Porto, instalações como “Trap” (Fundação EDP, Porto) e “Paradise” (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, Lisboa) ou, ainda, performances como “The Future is the Beginning” (Trienal de Arquitetura de Lisboa) e “Máquina Romântica” (Guimarães Capital Europeia da Cultura) expressam uma atividade profissional assumidamente eclética.
Luís Moreira (CP 1200)