Já diz o ditado que quem canta os seus males espanta. E o que pode a música fazer pelos pacientes com ansiedade e depressão? E se as construções anti-sísmicas fossem feitas de… madeira? São dois cientistas que abordarão o efeito terapêutico da música na memória e as potencialidades da madeira na construção de habitações.
De acordo com Daniel Ribeiro, da organização, o projeto PubhD UMinho traz novamente, na próxima quinta-feira, à noite, os cientistas para o balcão do bar celebrando a sua vigésima sessão.
Fabiana Ribeiro é aluna de doutoramento em Psicologia Básica na UMinho e estuda a ligação entre a música, as emoções e a memória. “As emoções que a música proporciona podem influenciar a nossa capacidade de memória”. O objetivo da investigadora do CIPsi – Centro de Investigação em Psicologia é o de “usar a música como uma futura prática clínica na recuperação de quadros de depressão e de ansiedade”.
Por outro lado, Leonardo Rodrigues está a estudar a madeira como material alternativo e amigo do ambiente na construção de habitações. “Através de modelos matemáticos e ensaios à escala real, o jovem investigador do Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (ISISE-UMinho) conseguiu perceber que este material é resistente a sismos”. O próximo passo – diz – “será testar a sua resistência a impactos de outra ordem, como por exemplo explosões”.
O PubhD (pub=bar e PhD=doutoramento) é um movimento de divulgação da ciência que surgiu no Reino Unido (2014) e se realiza agora em 23 cidades europeias. O PubhD UMinho é organizado pelo STOL – Science Through Our Lives, desde Janeiro de 2016, em Braga e Guimarães. A entrada é livre.
Luís Moreira (CP 8078)