A NASA revelou, esta sexta-feira, que o buraco da camada de ozono, sobre a Antártida, encolheu. Desde 1988, que não ocupava uma área tão pequena.
A explicação avançada por Paul Newman, cientista da NASA, é que o ar foi aquecido por condições adversas no topo da atmosfera e impediu que o ozono fosse ‘comido’ por químicos como o cloro e o bromo.
Os cientistas consideram que se trata de “boas notícias” mas que, apesar de tudo, não significam uma “cura” para o buraco da camada de ozono.
A NASA defendeu, no entanto, que o encolhimento do buraco não pode ser dissociado do tratado de 1988, estabelecido durante a Convenção de Viena, que veio limitar o consumo de substâncias químicas destruidoras da camada protectora.
A agência norte-americana informou que o buraco tem agora 19,6 milhões de quilómetros quadrados (o equivalente a mais do dobro da área dos Estados Unidos da América), o valor mais baixo desde 1988.
No último ano, a NASA tinha contabilizado, por esta altura do ano, uma área de 23 milhões de quilómetros quadrados no buraco da camada de ozono. Valor que, em 2015, ascendia quase a 30 milhões de quilómetros quadrados.