A obra de reabilitação e reconversão dos históricos Teatro Jordão e da vizinha Auto Garagem Avenida, em Guimarães, é inaugurada este sábado, pelas 16h30. A intervenção foi financiada por fundos europeus, através do NORTE 2020
O investimento de 12 milhões de euros na reabilitação da icónica sala de espectáculos vimaranense contou com o apoio de mais de 10 milhões de fundos (85%) deste programa europeu gerido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR)-NORTE.
Para o presidente da CCDR-NORTE, António Cunha, “a reabertura e reconversão do complexo formado pelo Teatro Jordão e pela Garagem Avenida assumem um carácter especialmente simbólico. Representam um património arquitectónico e afectivo muito marcante na cidade-berço e o seu sentido original de modernidade é reinterpretado aos dias de hoje, reforçando o pulmão cultural, educativo, criativo e científico de toda a região”.
“Será uma âncora de futuro”, remata António Cunha.
A reabilitação e a reconversão do edifício do Teatro Jordão e da Auto Garagem Avenida permitem não apenas devolver à cidade uma sala de espectáculos e um património arquitectónico marcante, integrado no extenso programa de reabilitação e revitalização urbanas da Zona de Couros, mas também o desenvolvimento de novas valências educativas, científicas e criativas, através do acolhimento das estruturas de Artes Performativas e Artes Visuais da Universidade do Minho e da instalação da Escola de Música do Conservatório de Guimarães.
O Teatro Jordão data da década de 30 do século passado e é um exemplar típico dos cineteatros construídos à época no país, tendo constituído então um marco de modernidade no seu contexto urbano. O seu auditório tem capacidade para 400 lugares, com uma estrutura flexível. Da mesma época, a Auto Garagem Avenida, edifício concomitante, é um dos melhores exemplos da estética Art Deco’ em Guimarães.
A inauguração conta com a presença do presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, do presidente da CCDR-NORTE, António Cunha, e do Reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro.