Roubou três pessoas com uma faca, em duas ocasiões diferentes. E tinha já 11 condenações, uma delas no Tribunal de Vila Verde. Joel Alcindo Alves, que já cumpre pena de prisão em Paços de Ferreira, foi condenado a mais quatro anos e nove meses de prisão efectiva.
O homem, de 34 anos, de Barcelos, foi sentenciado quinta-feira no Tribunal de Braga por três crimes de roubo.
O primeiro roubo ocorreu em Abril de 2016, quando roubou duas pessoas, o Paulo Jorge e a Cláudia, que estavam numa casa abandonada, conhecida pela ‘Casa da Música’, em Barcelos.
O arguido entrou no local, onde aqueles dois se encontravam, e, pegando num “instrumento” semelhante que se julga ser uma faca, exigiu-lhes dinheiro. Como o Paulo Jorge se opôs, envolveram-se numa “refrega corporal”, tendo a ‘faca’ caído ao chão. Aí, o Joel pegou numa cadeira e deu com ela, várias vezes, no corpo do Paulo Jorge. E também, murros e pontapés, tendo-lhe apertado o pescoço. Deixando-o “prostrado”. A Cláudia tentou evitar as agressões, mas levou, ela também, um murro.
O agressor acabou por lhes roubar 30 euros, bem como vários comprimidos Subutex, um medicamento utilizado na dependência de opiáceos, e que, por regra, faz parte de um programa de tratamento médico, social e psicológico para doentes dependentes de opiáceos (narcóticos).
Levou, também, uma máquina de enrolar cigarros e um pacote de tabaco.
Em Junho de 2016, abordou uma mulher, Maria da Conceição, que seguia a pé na Rua Germão Galhardo, em Braga, tendo-lhe arrancado a bolsa. Ato que levou a vítima a cair, com estrondo, ao solo.
O larápio fugiu, de imediato, levando a bolsa com 20 euros, os documentos pessoais, um telemóvel e uns óculos graduados que valiam 200 euros.
O Joel Alcindo estava, ainda, acusado de ter feito um roubo na Pastelaria Moderna, em Barcelos, obrigando, com uma faca, as duas funcionárias a meterem as notas e moedas da caixa registadora num saco plástico, que levou, mas o Tribunal não conseguiu provar este crime, absolvendo-o.
Na valoração da pena, o colectivo de juízes da Vara Mista teve em conta que o arguido tinha já 11 condenações, a maioria em Barcelos, mas também em Braga, Vila Verde, Bragança e Paços de Ferreira. Por crimes de ofensas à integridade física, roubo, furto, tráfico, e falsidade de testemunho.
Esteve preso entre 2009 e 2014, e regressou à cadeia, recentemente.
Luís Moreira (CP 8078)