O Hospital de Braga obteve no Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) a melhor classificação do país na dimensão ‘Excelência Clínica’ e nos resultados divulgados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) conquistou em seis áreas clínicas a classificação máxima, anunciou esta quarta-feira a unidade de saúde.
As áreas de Cirurgia de Ambulatório, de Cirurgia Geral (Cirurgia do Cólon), de Cuidados Intensivos (Unidades de Cuidados Intensivos), de Ginecologia (Histerectomias), de Obstetrícia (Partos e Cuidados Pré-Natais) e de Pediatria (Cuidados Neonatais) foram classificadas pela Entidade Reguladora da Saúde com o nível máximo (três estrelas).
Já as restantes oito áreas clínicas avaliadas receberam o segundo nível de classificação (duas estrelas) nesta avaliação que se refere ao período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2019.
Paralelamente à classificação na dimensão Excelência Clínica, o hospital obteve o nível máximo na avaliação das dimensões Segurança do Doente, Adequação e Conforto das Instalações e Focalização no Utente.
Para o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, João Porfírio Oliveira “estes dados que se referem a um período de transição da Instituição para Entidade Pública Empresarial (EPE) demonstram que esta mudança para a esfera pública decorreu, efectivamente, com a maior normalidade possível”.
João Porfírio Oliveira considera que o trabalho conjunto e contínuo ente o actual conselho de administração, a Comissão Executiva da então Escala Braga – Sociedade Gestora do Estabelecimento, S.A. e a ARS Norte “levou a que todos os processos fossem transferidos de forma exemplar e esta reversão não prejudicasse nem os utentes, nem os profissionais, mantendo-se os níveis de qualidade e produtividade”.
Acrescenta, ainda, que o conselho de administração mantém-se “desde o primeiro momento focado na melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados”, salientando “que estes resultados surgem porque os profissionais deste hospital são, igualmente, de elevada qualidade”.
O SINAS contou com a participação de 98 prestadores de cuidados de saúde de natureza hospitalar, dos sectores público, privado e social, que voluntariamente se submeteram à avaliação.