O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez pediu esta quarta-feira ao secretário de Estado da Protecção Civil o “reforço de policiamento e investigação” para travar os fogos com “origem criminosa” que têm assolado o concelho. Também Marcelo foi alertado para a situação.
O autarca social-democrata disse ter falado com o secretário de Estado da Protecção Civil para pedir o reforço de meios de vigilância, policiamento e investigação criminal, “no sentido de tentar identificar ou pôr algum cobro a estas intenções criminosas que estão com muitas incidências”.
“O Presidente da República também ligou hoje [quarta-feira] para se inteirar do incêndio e alertei para a necessidade de ser reforçado o policiamento e a investigação”, acrescentou.
“Tudo indica que [o incêndio que lavra em São Jorge e Ermelo] é fogo intencional e de origem criminosa pelas circunstâncias em que ocorreu, a hora a que ocorreu, a forma como o fogo evoluiu. A informação que me vão dando é que será essa a origem deste e de muitos outros. Temos de ter uma acção concertada de forma que se consiga travar estas pessoas que têm intenções que são efectivamente criminosas”, afirmou à agência Lusa João Manuel Esteves.
O incêndio em São Jorge e Ermelo, concelho de Arcos de Valdevez, deflagrou às 20h21 de terça-feira e permanece activo, tendo consumido mais de 900 hectares de mato.
O autarca social-democrata disse ter falado com o secretário de Estado da Protecção Civil para pedir o reforço de meios de vigilância, policiamento e investigação criminal, “no sentido de tentar identificar ou pôr algum cobro a estas intenções criminosas que estão com muitas incidências”.
“O Presidente da República também ligou hoje [quarta-feira] para se inteirar do incêndio e alertei para a necessidade de ser reforçado o policiamento e a investigação”, acrescentou.
O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez sublinhou “os esforços de todos os operacionais, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e das juntas de freguesia.
“Temos tentado resolver os problemas, mas há um número muito elevado de incêndios. A esmagadora maioria, segundo o sentimento geral, tem origem criminosa. Isto esgota os meios, desanima as pessoas e é um combate desigual. Fazem-se todos os esforços, as pessoas passam horas atrás dos incêndios e, de repente, surge mais um e, a seguir outro noutro lado”, reforçou.
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