O Infarmed autorizou o uso de rotulagem em espanhol da insulina glargina injectável que está em ruptura de ‘stock’ e faz parte da lista de medicamentos cuja exportação está proibida, anunciou o regulador.
Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, esta autorização relativa ao fármaco com a Denominação Comum Internacional (DCI) insulina glargina 100 U/ml solução injectável em caneta pré-cheia serve para facilitar a acessibilidade por parte dos utentes.
O número de registo, preço e comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde desta apresentação serão os mesmos do medicamento autorizado em Portugal, pelo que a prescrição e dispensa poderão ocorrer conforme habitual.
Este medicamento consta da lista actualizada no início do mês dos 68 fármacos cuja exportação está temporariamente suspensa, que inclui também medicamentos usados no tratamento do cancro de mama, transtorno do défice de atenção e hiperactividade, esquizofrenia, alzheimer, antibióticos e uma vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b (bactéria responsável por meningites e pneumonia).
Esta lista de medicamentos cuja exportação é temporariamente suspensa é definida todos os meses e inclui os fármacos em ruptura no mês anterior cujo impacto tenha sido considerado médio ou elevado na saúde pública, bem como outros que estejam a ser fornecidos ao abrigo de Autorização de Utilização Excepcional (AUE).
A proibição destina-se a assegurar o abastecimento do mercado nacional e aplica-se a todos os intervenientes do circuito, incluindo aos fabricantes.