A velocidade a que seguia o carro de Eduardo Cabrita foi determinada por uma perícia realizada pela Universidade do Minho, soube-se esta sexta-feira, dia em que o Ministério Público (MP) acusou o motorista do agora ex-ministro da Administração Interna de homicídio por negligência.
De acordo com o despacho do MP, o cálculo foi feito através de uma perícia realizada pela Universidade do Minho que apurou que a velocidade instantânea “se situou entre os 155km/hora e os 171km/hora”, lê-se no despacho, mais de 40km/h do que o permitido para as auto-estradas.
O MP concluiu que “houve total inobservância das precauções exigidas pela mais elementar prudência”.
Na viatura, além do ministro e do motorista, seguiam, no sentido Estremoz-Évora da A6, mais três pessoas, uma delas um tenente-coronel de Infantaria da GNR, que até agora oficial de ligação no gabinete do ministro.
O embate resultou na morte de um trabalhador, que se encontrava no separador central antes de iniciar a travessia da faixa de rodagem em direcção à berma.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)