A Irmandade de São Pedro, em Guimarães, assinalou este domingo, conclusão da primeira fase das obras de reabilitação na Basílica de São Pedro, no Toural, nomeadamente o restabelecimento do funcionamento do relógio e dos sinos de um templo que será Igreja Jubilar em 2025, depois de já ter recebido título idêntico em 2016.
A obra de requalificação arrancou no início deste mês, pela Irmandade do Príncipe dos Apóstolos São Pedro, com o apoio do município e de entidades privadas.
Nesta fase procedeu-se à remoção da antiga máquina do relógio, à reparação dos mostradores e sinos e à limpeza/remoção de manchas da fachada.
A segunda fase decorre actualmente no interior da torre contemplando, entre outros, a colocação de estruturas/plataformas intermédias de acesso para manutenção.
Já a terceira fase prevê a recuperação e colocação em exposição do mecanismo do relógio-carrilhão, um equipamento de 1938, que ficará exposto no hall de acesso à torre.
A Irmandade de São Pedro prevê concluir a segunda e terceira fases até ao final do mês de Janeiro.
A Basílica de São Pedro – propriedade da Irmandade de São Pedro, fundada em 1616 – é um edifício de arquitectura neoclássica que começou a ser construído em 1737 e foi benzido em 1750.
Em 1881, reiniciam-se as obras com a demolição das estruturas provisórias e das casas em frente ao corpo da igreja. Os trabalhos terminariam nos inícios do séc. XX, sendo apenas construída uma das duas torres previstas.
A Irmandade do Príncipe dos Apóstolos São Pedro tem vindo a estudar a possibilidade de retomar as obras da Basílica através de uma edificação contemporânea com funções museológicas, entre outras, tendo para o efeito criado internamente um grupo de trabalho.
Das possibilidades em estudo inclui-se a criação de um percurso que sirva como mote para um espaço imersivo onde se trate a relação religiosa e civil da Basílica com a cidade, promovendo-se nesse itinerário museológico a reutilização e fruição de todos os espaços da basílica.
Refira-se que a Basílica de São Pedro será Igreja Jubilar em 2025, depois de já ter recebido título idêntico em 2016. As Igrejas jubilares são as que têm uma ‘Porta Santa’, através da qual, por ocasião do Jubileu, se pode obter uma indulgência plenária.