A protecção da biodiversidade das florestas não tem se ser incompatível com o desenvolvimento socioeconómico foi a ideia-chave defendida por Isabel Carvalhais, na última sessão plenária do Parlamento Europeu, dedicada à discutido do relatório sobre a estratégia para a floresta europeia.
A criação de um quadro comum em que se articulem as políticas e os mecanismos capazes de “gerar sinergias que permitam às florestas europeias a concretização de todo o seu potencial, enquanto ecossistemas saudáveis, produtivos e resilientes, e enquanto espaços estruturantes das zonas rurais essenciais ao seu desenvolvimento”, constituiu a ideia forte que a eurodeputada socialista defendeu no hemiciclo europeu.
Na sua intervenção, a deputada colocou particular enfoque na “importância da conservação da biodiversidade, que não tem de ser incompatível com o desenvolvimento social e económico”.
Proteger as florestas é também proteger a biodiversidade da Europa, que “enfrenta hoje níveis alarmantes de ameaça”. “Incêndios, secas, alterações climáticas, espécies invasoras, pressão urbana, todas estas ameaças devem ser devidamente identificadas e avaliadas numa estratégia florestal que contemple uma gestão ambiental e socialmente sustentável, que promova a conservação da biodiversidade e a inclusão social nas zonas rurais”, defendeu.
No âmbito desta discussão parlamentar, Isabel Carvalhais referiu que este é “um árduo trabalho de conciliação, mas que temos de alcançar enquanto sociedade”.
O debate e o relatório são o contributo do Parlamento Europeu para a estratégia florestal da União Europeia, a ser revista pela Comissão Europeia, e que deve ser publicada em 2021.
Intervenção em
https://www.youtube.com/watch?v=5lpCLf6PogU&list=PLyUKCBC4J22mzyoUCaZYvBO2zrykJOkMh&index=4&t=2s