O Chefe do Estado-maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), Aviv Kochavi, admitiu que existe a possibilidade de um “confronto em pequena escala com o Irão”.
“Estamos a preparar-nos para isso. (…) Iremos continuar a agir e de forma responsável”, reafirmou o líder das Forças Armadas israelitas durante uma conferência de imprensa em Herzliya, citado pelo Jerusalem Post.
Em causa está o facto de Israel querer evitar que a República Islâmica adquira misseis de precisão, mesmo que essas operações possam causar um confronto entre os países. Kochavi considerou, no entanto, que a guerra só deve acontecer depois de esgotadas todas as soluções diplomáticas, acrescentando que a responsabilidade do confronto será dos Governos do Líbano, da Síria e do Hamas.
De acordo com o mesmo jornal, Israel teme a produção de mísseis no Irão, que podem ser usados para atingir o território israelita. Outra preocupação de Israel são as Forças Quds na Síria e o Hezbollah, equipadas com barreiras de espectro e mísseis anti-aéreos bastante avançados, que podem ser usados contra os aviões israelitas. Estas forças têm também liberdade de operar em todo o território do Médio Oriente.
Na eventualidade de um confronto, as IDF pretendem atacar as áreas urbanas pertencentes ao “inimigo”. “Vamos atacar com força, até mesmo a infra-estrutura do país que permite ao grupo terrorista agir contra Israel”, alertou Kochavi, referindo-se ao Líbano e ao grupo xiita Hezbollah.
As IDF estão, para já, a realizar um conjunto de operações para combater estas ameaças e pressionar os inimigos, revelou o Chefe do Estado-maior das Forças de Defesa de Israel, salientando que o Irão se tornou num “inimigo”.
“Não existe nenhuma guerra sem que existam baixas e eu não posso garantir que esta será uma guerra curta. Temos de estar preparados para isso, que ao nível militar, quer ao nível mental”, disse.
Fonte. Executive Digest