O novo líder do PS de Vila Verde, José Morais, quer «deixar uma marca de mudança, de progresso, de inovação e, acima de tudo, de trabalho», garantindo que o partido «trabalhará de forma incansável» ao serviço «de todos os vilaverdenses». Para trás, ficam 15 meses em que a Concelhia vilaverdense foi gerida por uma Comissão Administrativa.
Vieira da Silva, dirigente nacional do PS e actual Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, assistiu, esta segunda-feira, à «passagem de testemunho» de Nídio Silva a José Morais, que representa também, de acordo com o governante, a «assunção de uma responsabilidade pesada» de acordo com a História do partido.
«Espero estar à altura do desafio», vincou José Morais, perante uma numerosa plateia, que encheu por completo a sede da Adere-Minho, em Soutelo, local escolhido por ser a terra do histórico socialista Francisco Salgado Zenha.
«Para o PS, os vilaverdenses estarão sempre em primeiro lugar. E serão sempre tratados com respeito e dignidade, ao contrário do que acontece noutros partidos, que na imprensa se gabam de ter arrebanhado este e aquele, como se de ovelhas se tratassem. Nenhuma freguesia será por nós esquecida, esteja a Norte ou a Sul do concelho», frisou.
A fechar o discurso, Morais lembrou a Batalha de Aljubarrota e citou as palavras de Dom Nuno Álvares Pereira, que chefiou um pequeno exército que venceu Castela, para deixar expressa a ideia de que é possível o PS vencer as próximas autárquicas em Vila Verde.
«Não tenhais medo por serem muitos, nem pelas ameaças que fazem com os seus gestos e alaridos, pois tudo não passa de um pouco de vento, que dentro em breves momentos terminará»: a frase de Dom Nuno que o novo líder da Concelhia socialista citou.
Pegando no tal exemplo, o recém-empossado presidente da Comissão Política da Concelhia vilaverdense do PS apelou à união de todos, considerando que «Vila Verde quer mais e o PS está preparado» «Pela frente espera-nos muito trabalho. E digo-vos: não tenhais medo! Trabalharemos de forma incansável, porque continuamos a acreditar», frisou.
Do presidente da Federação Distrital do PS, Joaquim Barreto, Morais ouviu muitos elogios: à «irreverência», à «determinação», à «ambição», à «proximidade» com os vilaverdenses e à «abertura» do partido à sociedade.
A tomada de posse da nova Comissão Política, liderada por José Morais, encerra um «período difícil», como frisou Alberto Nídio Silva, que “comandou” o partido durante 15 meses, desde a demissão de Luís Filipe Silva.
«Tentaram prostrar-nos mas conseguimos manter-nos de pé. Somos agora um partido pacificado e unido, onde todos têm lugar», destacou Nídio, garantindo ser necessário «saberem estar à altura da legítima ambição» de conquistar a Câmara em 2017.
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Ricardo Reis Costa (TP 2298)