O secretário-geral do PSD, José Silvano, diz-se “perfeitamente convicto” da sua absolvição no chamado caso “das presenças fantasma” no plenário da Assembleia da República.
O Ministério Público pediu esta segunda-feira a condenação de Silvano e da deputada social-democrata Emília Cerqueira, de Arcos de Valdevez, por falsidade informática.
Questionado pelos jornalistas durante uma acção de campanha do PSD esta segunda-feira à tarde, em Lisboa, José Silvano destacou que a acusação “foi feita no dia 17, quando decorrem as eleições”, e a sentença só é conhecida no dia 2 de Fevereiro, já depois das Legislativas. “Tirem as vossas conclusões”, assinalou.
Sobre o acesso ao computador do secretário-geral do PSD na Assembleia da República, José Silvano garante não deu qualquer ordem para alguém registar a sua presença.
“Entraram no meu computador com a minha password para consultar documentos”, sublinhou.
“Quero é acabar com isto, que no dia 2 esteja completamente resolvido e que acabe com a minha absolvição”, explicou.
Nas alegações finais do julgamento que decorre no Juízo Criminal de Lisboa, o MP aceitou em julgamento a narrativa da acusação e pediu a condenação dos dois deputados, mas sem quantificar a medida de pena ou a sanção a aplicar.
Redacção com TSF