Um estudante da Universidade Estadual da Flórida (FSU, na sigla em inglês), que sobreviveu ao tiroteio levado a cabo na quinta-feira, tinha pedido a irmã, de 14 anos, no massacre na escola Secundária em Parkland, em 2018.
A tragédia no campus de Tallahassee, recorde-se, matou duas pessoas e deixou seis feridas.
À ABC News, Robbie Alhadeff, disse que começou a receber inúmeras mensagens de texto dos amigos sobre o tiroteio e correu “de imediato” para o
“Estava assustado com toda a situação”, disse, lembrando que a situação o recordou do trauma vivido com a irmã, de quem era muito próximo.
Além disso, segundo contou, os amigos estão “aterrorizados” por voltarem às aulas.
“Muitas das pessoas de quem sou amigo são de Parkland e muitas delas vão para a FSU”, disse. “Esta é a segunda vez que isso acontece – e ninguém que eu conheço quer voltar para a escola. Podemos acabar por ser mortos só por irmos aprender”, acrescentou.
Robbie Alhadeff disse que situações como estas estão “sempre a acontecer” e defende que “algo tem de mudar”.
Recorde-se que o suspeito do tiroteio de quinta-feira, Phoenix Ikner, de 20 anos, estudante da FSU, foi baleado por agentes da autoridade, mas não corre perigo de vida. Não se sabe o que motivou o tiroteio.
A FSU cancelou as aulas e os eventos desportivos durante o fim de semana.