A Juventude-Social Democrata (JSD) de Vila Verde, liderada por Carlos Tiago Alves, emitiu um comunicado em que diz que a eleição de José Morais para a Comissão Política do PS “foi uma verdadeira fraude ou então uma enorme falácia, ao jeito de um ilusionista de circo”.
A nota da ‘jota’, intitulada ‘A montanha começa a parir um rato’, faz referência à recente polémica, que O Vilaverdense noticiou relativamente ao número de militantes do PS – os novos responsáveis falam em 800, os opositores dizem que são pouco mais de 100 – além de acusar a nova Comissão Política socialista de ter “pressionado” a estrutura da JS, que recentemente se demitiu.
“Não bastava a pressão a que jovens, que democraticamente foram eleitos, estiveram sujeitos, até num ato consciente com os seus valores se demitirem, somos agora informados que a eleição do novo líder da oposição vilaverdense foi uma verdadeira fraude ou então enorme falácia, ao jeito de um ilusionista de circo”, refere o comunicado.
“Ou votaram pessoas que não estavam no caderno eleitoral (e, assim sendo, estas eleições teriam de ser consideradas nulas pelos órgãos superiores do Partido Socialista) ou pretenderam com este número iludir os vilaverdenses de uma grandeza que não está ao alcance de todos os partidos políticos em Vila Verde, muito menos de alguns políticos”, acusa.
Por isso, a JSD diz que «uma equipa que se assume como alternativa não pode iniciar o seu trajecto vulgarizando, iludindo e mentindo aos vilaverdenses».
Para a ‘jota’ laranja, “a seriedade não se compra”. “Como muita coisa na vida, essa constrói-se na sociedade ao longo do tempo e os vilaverdenses merecem ser representados, mesmo que na vereação de oposição, por gente séria”, vincam.
José Morais: “É ridículo”
Contactado pelo jornal O Vilaverdense, José Morais diz que as eleições para a Concelhia foram um «acto público, plural, muito participado e democrático», classificando o comunicado da JSD de Vila Verde como «ridículo».
“É um comunicado ridículo que não representa mais do que a ‘voz do dono’ e demonstra nervosismo e preocupação com as eleições de 2017. Surge de uma estrutura jovem que se deveria preocupar com os problemas que neste momento afectam o concelho de Vila Verde”, frisa.
JS acusa JSD de estar “instrumentalizada”
Entretanto, o presidente de Mesa da Assembleia da Juventude Socialista (JS) de Vila Verde, André Carvalho, veio esta sexta-feira a público assegurar que a ‘jota’ está “unida e empenhada em trabalhar na defesa dos jovens e do concelho de Vila Verde, ao lado do Partido Socialista” e acusa a Juventude-Social Democrata (JSD) de “instrumentalização”.
“O nervosismo demonstrado pela JSD de Vila Verde através do seu presidente mais não é do que medo da dinâmica existente entre PS e JS que levarão a uma mudança para melhor em 2017”, diz André Carvalho.
“O comunicado da JSD é por isso uma fraude politico-juvenil e as palavras proferidas deixam em claro indícios da instrumentalização da JSD”, considera.
O presidente da Assembleia da JS frisa que a estrutura “encontra-se firme e decidida para continuar a apresentar políticas de juventude para os jovens” vilaverdenses.
“Nunca crescemos à sombra de ‘livros de licenças’ para a ‘obras’ ou acção politica”, termina.
Esta tomada de posição surge depois de hoje a JSD, liderada por Carlos Tiago Alves, ter emitido um comunicado em que diz que a eleição de José Morais para a Comissão Política do PS “foi uma verdadeira fraude ou então uma enorme falácia, ao jeito de um ilusionista de circo”.
“Não bastava a pressão a que jovens, que democraticamente foram eleitos, estiveram sujeitos, até num ato consciente com os seus valores se demitirem, somos agora informados que a eleição do novo líder da oposição vilaverdense foi uma verdadeira fraude ou então enorme falácia, ao jeito de um ilusionista de circo”, referiu a ‘jota’ laranja.
Ricardo Reis Costa (TP 2298)