O Tribunal de Braga continua, esta sexta-feira, o julgamento – com 47 arguidos – do alegado esquema de corrupção nos exames de condução em Vila Verde continuando a ouvir o testemunho do inspector da PJ de Braga, Carlos Antunes, da brigada que investigou o caso.
O colectivo de juízes deve, também, voltar a analisar a questão da “acção encoberta” realizada em 2012 num jantar entre António Fontes – que denunciou o alegado esquema de corrupção nos exames de condução em Vila Verde – e os examinadores Joaquim Oliveira e José Cancela.
Conforme o Vilaverdense/PressMinho noticiou, três advogados de defesa reclamaram a nulidade do processo de alegada corrupção no antigo centro de exames de Vila Verde da ANIECA- Associação Nacional Dos Industriais de Ensino de Condução, alegando que a PJ local e o instrutor que denunciou o caso fizeram “uma acção encoberta” ilegal porque sem autorização judicial.
António Fontes relatou, ainda que a Polícia lhe colocou os microfones na roupa para escutar as propostas de ajuda a alunos nos exames de condução que lhe foram feitas pelos dois comensais.
Os advogados, e dado que a “acção encoberta” não consta do processo, pedem, por isso, a anulação dos factos constantes da acusação, a partir do jantar, em Dezembro de 2012.