Começaram a ser hoje julgados no tribunal de Braga os sete arguidos, seis dos quais em prisão preventiva, acusados pelo Ministério Público do crime de roubo agravado aos CCT de Braga. Os sete homens são acusados do assalto à mão armada ao pavilhão dos CTT Expresso em Celeirós em Fevereiro de 2015.
Os alegados autores do assalto anunciaram, conforme o PresMinho avançou, através do advogado do grupo, Machado Vilela, que pretendem devolver os 16 mil em falta, dos 32 mil que então levaram dos cofres dos correios. Os arguidos estariam a tentar reunir a verba que a GNR não recuperou quando procedeu à sua detenção para a devolver aos CTT.
Recorde-se que quatro deles entraram no Centro de Distribuição em Celeirós, gritando e disparando para o ar; dos outros, um ficou a conduzir a viatura – roubada na Suíça – e dois de vigia.
Cinco dos sete arguidos – residentes em Braga e em Guimarães – foram detidos pela GNR logo após o assalto. Os outros dois entregaram-se nos dias seguintes. Todos confessaram o crime.
A GNR apreendeu aos suspeitos mais de 15 mil euros, “fruto do roubo” e ainda duas viaturas, luvas, gorros, telemóveis e walkie-talkies e várias munições.
FG (CP1200)