A Ucrânia afirmou esta segunda-feira ter atingido uma base do grupo paramilitar Wagner, acusado de combater ao lado das tropas russas, e ter destruído uma ponte perto da cidade ocupada de Melitopol.
Segundo o governador da região de Lugansk, no leste da Ucrânia, a base do grupo paramilitar, na cidade de Popasna, foi “destruída por um ataque de precisão”.
O grupo Wagner é apontado como tendo ligações ao oligarca russo Evguéni Prigojine, que, por sua vez, é considerado próximo de Vladimir Putin. A presença de combatentes do grupo foi confirmada nos últimos anos na Síria, Líbia, Mali e outros países africanos.
As autoridades ucranianas disseram ainda que apoiantes de Kiev fizeram explodir uma ponte ferroviária perto da cidade de Melitopol (no sul), ocupada pelo exército russo, em mais um esforço para perturbar a logística das forças de Moscovo.
“Uma ponte ferroviária a menos no sudoeste de Melitopol significa uma ausência total de comboios militares a partir da Crimeia”, península anexada em 2014 pela Rússia e essencial para o reabastecimento das forças russas, disse no Telegram o autarca de Melitopol, Ivan Fedorov.
Na região de Odessa, no mar Negro, três pessoas morreram e duas ficaram feridas esta segunda-feira, quando tomavam banho na praia de Zatoka e foram atingidos pela detonação de “um engenho explosivo desconhecido”, indicou um porta-voz das autoridades regionais.
Durante a manhã desta segunda-feira, bombardeamentos russos em Kharkiv, segunda cidade do país, fizeram pelo menos um morto e seis feridos, segundo um responsável da polícia local.